Como fazer com que meu parceiro compreenda o meu desejo?

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Você sabia que a maioria dos problemas relacionais é desencadeada pela ausência da realização das expectativas de um ou de ambos os parceiros? Isso ocorre com uma grande freqüência porque muitas expectativas são expressas de uma forma que o parceiro não compreende, ou ainda através de obrigações e sermões. Tudo isso acaba despertando o sentimento de frustração, quando na verdade o que desejamos é experimentar o momento da transformação da nossa expectativa em realidade.

O primeiro e mais importante passo é saber falar de nossas expectativas de maneira clara e precisa. O sujeito que está do outro lado precisa compreender o que esperamos dele. Quando isso acontece, ele terá condições de manifestar se está apto ou não a realizar a nossa expectativa. Mas como fazemos isso?

Coloque a sua expectativa em uma frase e evite formulações negativas como, por exemplo, “não quero que você…”. Ao invés disso, use “eu quero que você…”.

Em seguida, avalie a sua expectativa: em uma escala de 0 a 10, em que 0 significa “nada importante” e 10 “muito importante”? Além disso, é interessante pensar se essa expectativa é realmente importante para você ou se está sendo influenciado por alguém: (amigo, chefe, mãe, personagem de novela).

Deve-se avaliar ainda se a pessoa em questão tem condições de realizar a sua expectativa (financeira, social, características de personalidade, metas para o futuro, tempo disponível).

Declare suas expectativas com frases que se iniciem com “eu gostaria que”, “eu preciso que”, “é importante para mim” e “é do meu interesse”. Desse modo, fica evidente para ambos que você é o emissor e o outro o receptor.

Outro ponto fundamental é pensar que o parceiro também tem expectativas e que este é um momento propício para esclarecer se as suas expectativas se complementam e se são ou não compatíveis. Nesse momento, é imprescindível não cair em armadilhas como a culpa e a irritação.

Por fim, esteja disponível para procurar um compromisso. Lembre-se sempre que palavras, atitudes e ações do parceiro têm muito a ver com suas características pessoais, seus planos, desejos e interesses e não se resumem ao gosto de criar conflitos e contrariar. Não hesite em abrir mão de expectativas quando perceber que a sua realização está comprometida no momento. Liberando expectativas travadas, liberamos também energia vital para a realização de outros sonhos e de novas expectativas.

 

Televisão: uma aliada!

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Depois de um dia exaustivo de trabalho, nada mais gostoso que retirar os sapatos, se jogar no sofá e ligar a televisão para assistirmos nosso programa favorito! Sendo esta uma atividade tão agradável, por que para muitos é considerada como algo negativo e que deve ser evitado? Será que realmente deveríamos fazer qualquer outra coisa mais criativa e interessante, como praticar um esporte ou aprender a tocar um instrumento, ao invés de assistir televisão?

Um estudo (Derrick , 2012) revela que a televisão pode ser uma utilidade, apesar de tudo o que é dito sobre a mesma. Parece estranho? Vamos compreender!

O maior problema de um dia estressante é que este consegue extinguir quase que completamente o nosso autocontrole. Este é um recurso finito que desaparece com facilidade ao fim de cada dia. Por melhor que seja a intenção de atividade para o final do dia, fato é que a maioria esmagadora das pessoas estará exausta. Em um artigo do “Journal of Personality”, um grupo de psicólogos afirma que o autocontrole está diretamente relacionado com o sucesso em variados setores: autoestima, melhores respostas emocionais, melhores competências interpessoais.

Assim, uma boa maneira de “renovarmos” o nosso autocontrole é termos ao redor um meio social familiar. Pessoas que conhecemos bem fazem com que tenhamos a sensação de pertencimento, bem como recarrega as nossas “baterias”, melhorando nosso humor e a sensação de autorrealização.

O mais curioso é que o estudo acima mencionado evidencia que as pessoas “vivem” os personagens da televisão como reais e estes também proporcionam uma sensação de pertencimento, já que se tornam conhecidos pelos telespectadores.

Em uma de suas pesquisas, Jaye Derrick, da Universidade de Bufalo, descobriu que após esgotarem o autocontrole, é comum que as pessoas procurem um universo familiar de ficção, um programa de TV ou até mesmo o livro favorito. Um segundo estudo trouxe à tona a necessidade de que esse universo de ficção seja familiar tal como o que podemos apreciar em boas comédias, novelas ou séries de ficção.

Isso não quer dizer que devemos mergulhar de cabeça no mundo televisivo. Não quer dizer também que devemos deixar de conversar com amigos ou estar com pessoas da família, que são as verdadeiras relações sociais. A pesquisa afirma somente que em períodos curtos, sem excessos, assistir um programa de TV pode ter um efeito regenerador do autocontrole!

Cônjuge: um grande parceiro na luta contra o estresse laboral

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A modernidade tem feito com que a cada dia as pessoas se tornem mais estressadas. Uma das fontes mais comuns de estresse é o trabalho, mal este que não atinge só o profissional, mas toda a família deste. Sendo assim, um cônjuge apoiante é sem dúvidas um excelente elemento de estabilidade. No entanto, quando ambos cônjuges estão expostos ao estresse laboral, como essa família fica?

O estresse laboral certamente causa um grande impacto em todo o sistema familiar. Por isso, ele é considerado como um dos principais fatores desencadeantes do divórcio na atualidade. A vida moderna tem feito com que ambos os cônjuges tenham que trabalhar e com isso se submetam a grandes níveis de exigência laboral. Por isso, é de fundamental importância saber quais as possíveis consequências do estresse no sistema familiar.

O bem estar resultante de cônjuges apoiantes tem sido perceptível em vários estudos, como por exemplo em uma pesquisa realizada por Wayne Hochwarter, da Universidade Estadual da Florida – College of Business, onde foi constatada a importância do apoio do cônjuge, independente do nível de exigência laboral e do emprego. Esse estudo constatou ainda que casais que relataram elevados níveis de estresse, mas com grande apoio conjugal, demostraram diversos benefícios no sistema familiar se comparados com casais com alto nível de estresse sem apoio conjugal. Estes benefícios seguem:

  • Menor sentimento de culpa associado à negligência familiar ou doméstica;
  • Probabilidade de menos críticas à família (cônjuge, filhos);
  • Maior índice de satisfação com o casamento;
  • Alta do nível de satisfação com relação à quantidade de tempo vivenciado com os filhos.

O mais curioso é que um cônjuge apoiante não interfere positivamente somente no sistema familiar, mas também no trabalho do parceiro. Os benefícios seguem:

  • Relações mais positivas com a equipe de trabalho;
  • Menos cansaço após o trabalho;
  • Melhor percepção da progressão da carreira;
  • Maior nível de concentração no trabalho;
  • Maior satisfação no trabalho.

Quando os cônjuges não conseguem apoiar um ao outro, há uma grande probabilidade que estes voltem ao ambiente de trabalho ainda mais estressados. É significante dizer que existem maneiras de apoiar que são mais favoráveis que outras e com isso bem mais efetivas:

  • Compreender que a comunicação entre o casal é completamente possível e indispensável, independente da circunstância;
  • Ter consciência dos níveis de exigência do trabalho diário do cônjuge;
  • Ser capaz de manter o cônjuge tranquilo e feliz, apoiando-o, alegrando-o e deixando-o calmo nos momentos em que ele não se sente dessa maneira;
  • Reconhecer que a agressividade ou o afastamento só comprometerão ainda mais a comunicação entre o casal;
  • Não criar uma competição de quem teve o pior dia;
  • Evitar se queixar por acontecimentos pouco relevantes no ambiente de trabalho;
  • Não ter uma atitude exigente;
  • Não guardar mágoas do cônjuge acerca do que ele fez ou deixou de fazer.

Quando ambos os companheiros estão estressados no ambiente de trabalho, o que a cada dia se torna mais comum, ainda assim é relevante pensar em estratégias para auxiliar o cônjuge. Casais bem sucedidos costumam “guardar” uma reserva de energia para dias exageradamente exigentes.

É importante também reconhecer que homens e mulheres apresentam maneiras de apoiar e serem apoiados. Mulheres costumam gostar muito de serem auxiliadas nas tarefas domésticas, serem elogiadas e receberem carinho. Já os homens costumam responder positivamente à oferta de ajuda e também gostam de se sentirem apreciados, além de necessários. Fato é que ambos gostam muito de receberem auxílio do cônjuge no que diz respeito a terem um tempo de descanso longe do trabalho e dos problemas familiares. Vamos colocar essa tarefa em prática?

O cônjuge como parceiro na superação do estresse laboral

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O estresse laboral (ocasionado pelo contexto profissional) é um dos transtornos mais comuns da atualidade. Desse modo, quando o cônjuge atua de maneira auxiliar, o casal se torna estável e o equilíbrio da relação é assegurado. Mas, e quando ambos os cônjuges estão expostos ao estresse?

É um fato que o estresse laboral tem um impacto negativo sobre todo o sistema familiar, e a cada dia tem se tornado uma grande causa dos divórcios. O estresse tem atingido de maneira certeira o casal, na medida em que ambos os cônjuges trabalham e são submetidos a uma elevada exigência no campo profissional.

Em um estudo conduzido por Wayne Hochwarter, da Universidade Estadual da Flórida – College of Business, foi possível verificar a importância do apoio do cônjuge, independentemente do tipo de emprego e da sua  exigência laboral. Esse estudo concluiu que casais que relataram alto nível de estresse, mas receberam um forte apoio conjugal, se comparados a casais com elevado estresse, sem esse apoio, se sobressaem nos seguintes quesitos:

  • Maior índice de satisfação com a quantidade de tempo passado com os filhos (mais 25%);
  • Menor sentimento de culpa associada à negligência familiar ou doméstica (redução de 30%);
  • Probabilidade 30% menor de criticar a família (tanto o parceiro quanto os filhos);
  • Melhores índices de satisfação com o casamento (incremento de 50%).

A nível profissional, os benefícios são:

  • Satisfação pelo menos 20% maior no trabalho;
  • Melhor percepção da progressão da carreira (melhoria de 20%);
  • Menor probabilidade de se sentir cansado após o dia de trabalho (redução de 25%);
  • Elevação da concentração durante o trabalho (25% de melhoria);
  • Maior probabilidade de relações positivas com colegas de trabalho (aumento de 33%).

Se não há nenhum suporte conjugal que tenha como objetivo lidar com o estresse laboral, há uma grande probabilidade de que o profissional retorne mais agitado para o local de trabalho. É importante salientar que esse apoio deverá ser criado por ambos os cônjuges, para que algumas tentativas de apoio não possam sair frustradas, piorando a situação.

O apoio favorável do cônjuge tem um impacto profundo e de longa duração. Seguem as principais formas de atuação favorável:

  • Se conscientizar das exigências do trabalho diário do cônjuge (tais como pressões de tempo, prazos, superiores, exigências);
  • Acreditar que o diálogo é sempre possível, independente das circunstâncias;
  • É fundamental reconhecer que a agressividade ou o afastamento não auxiliaram em absolutamente nada. Só piorarão a situação, pois o cônjuge atuará de maneira semelhante;
  • Tornar-se capaz de equilibrar emocionalmente o cônjuge, alegrá-lo e sempre acalmá-lo nos momentos de tristeza ou agitação;
  • No ambiente familiar, não queixar-se sobre acontecimentos pouco relevantes do trabalho;
  • Evitar competir sobre qual dos cônjuges teve um dia pior;
  • Não ter uma atitude exigente.

Quando ambos os parceiros estão estressados por causa do trabalho, devem manter-se os recursos mentais e emocionais necessários para ajudar o cônjuge. É interessante reconhecer que os casais bem sucedidos conseguem lidar com o seu próprio nível de estresse e mantêm o controle em dias particularmente exigentes.

Além disso, homens e mulheres diferem nos comportamentos de apoio preferidos. As mulheres gostam bastante de serem auxiliadas nas tarefas domésticas, sentirem-se apreciadas e receberem manifestações de carinho e afetividade. Já os homens respondem positivamente às ofertas de ajuda e gostam de se sentirem apreciados e importantes. É quase unânime que tanto os homens quanto as mulheres admiram a ajuda do cônjuge em conseguir algum tempo afastado do trabalho e dos problemas familiares, para simplesmente descansar e recarregar baterias.

O estresse é tão intenso que tem o poder de unir ou separar relações. Por isso, a comunicação e a confiança são imprescindíveis para a estabilização do relacionamento entre o casal.

Parceria entre família e escola: uma necessidade

escola-familiaA família é o primeiro contato que todos nós temos com a sociedade. Por isso, o ambiente familiar é o que fará com que nos desenvolvamos física, social e mentalmente. Há algumas décadas, o pai e a mãe eram os grandes responsáveis por conduzir a criança rumo à convivência social. Não obstante, ao passar dos anos, a estrutura familiar foi se modificando, saindo de uma formação padronizada (pai, mãe e irmãos), para uma grande variedade de estruturas (pais separados, mãe/pai solteira (o), avós criando netos, entre outros), o que foi fazendo com que os sujeitos tivessem formações completamente divergentes. Na etapa de formação das crianças, o que esta aprende certamente será reproduzido naturalmente na adolescência e também na fase adulta.

Desde o nascimento, somos inseridos em uma série de conceitos, regras, crenças e valores. E é a família a instituição que forma a nossa identidade e estimula o nosso desenvolvimento psíquico e emocional. À medida que a criança se desenvolve, ela expõe tudo aquilo que absorveu.

Sendo assim, tanto as boas referências quanto as ruins, ficarão evidentes quando a criança for apresentada ao ambiente escolar. É indiscutível que a escola é a segunda instituição mais importante na vida de todas as pessoas. É nela em que nos deparamos com os grandes desafios de aprendizagem e de convivência em sociedade. Longe da família, a criança exercita sua autonomia e deixa claro todos os ensinamentos e educação que lhe foram passados.

Um dos primeiros e maiores desafios do educador é fazer com que as crianças compreendam e reconheçam o papel do professor na escola, que não é de pai ou mãe, mas sim de transmissor de conhecimentos e de disciplina. Muitas crianças compreendem com facilidade a hierarquia escolar e atendem satisfatoriamente às expectativas dos professores. Normalmente, esse grupo é incentivado pela família para agir com respeito e benevolência com os professores. Em contrapartida, outras crianças se revoltam, deixando claro que houve algum tipo de falha na educação que lhe foi passada em casa.

Devemos nos lembrar que a educação é um dever não somente do Estado, mas também da família. Isso quer dizer que um complementa o outro. Se um dos dois falha, a educação da criança também será falha. O Estado tem a obrigação de oferecer escola de qualidade, assim como a família tem o dever de educar e preparar seus filhos a conviver em coletividade. Em suma, a família e a escola formam uma equipe. Então, é imprescindível que ambas sigam os mesmos princípios e critérios, bem como a mesma direção em relação aos objetivos que desejam atingir. Ressalta-se que mesmo tendo objetivos em comum, cada uma deve fazer sua parte para que atinja o caminho do sucesso, que visa conduzir crianças e jovens a um futuro melhor.

O ideal é que família e a escola tracem as mesmas metas de forma simultânea, propiciando ao aluno uma segurança na aprendizagem de forma que venha criar cidadãos críticos capazes de enfrentar a complexidade de situações que surgem na sociedade.

Cada uma dessas instituições podem oferecer contribuições satisfatórias para o desenvolvimento pleno das crianças. Alguns critérios devem ser considerados como prioridade para ambas as partes. Como sugestões seguem abaixo alguns deles:

Família

• Selecionar a escola baseado em critérios que lhe garanta a confiança da forma como a escola procede diante de situações importantes;

• Dialogar com o filho o conteúdo que está vivenciando na escola;

• Cumprir as regras estabelecidas pela escola de forma consciente e espontânea;

• Deixar o filho a resolver por si só determinados problemas que venham a surgir no ambiente escolar, em especial na questão de socialização;

• Valorizar o contato com a escola, principalmente nas reuniões e entrega de resultados, podendo se informar das dificuldades apresentadas pelo seu filho, bem como seu desempenho.

Escola

• Cumprir a proposta pedagógica apresentada para os pais, sendo coerente nos procedimentos e atitudes do dia-a-dia;

• Propiciar ao aluno liberdade para manifestar-se na comunidade escolar, de forma que seja considerado como elemento principal do processo educativo;

• Receber os pais com prazer, marcando reuniões periódicas, esclarecendo o desempenho do aluno e principalmente exercendo o papel de orientadora mediante as possíveis situações que possam vir a necessitar de ajuda;

• Abrir as portas da escola para os pais, fazendo com que eles se sintam à vontade para participar de atividades culturais, esportivas, entre outras que a escola oferecer, aproximando o contato entre família-escola;

• É de extrema importância que a escola mantenha professores e recursos atualizados, propiciando uma boa administração de forma que ofereça um ensino de qualidade para seus alunos.

A parceria da família com a escola sempre será fundamental para o sucesso da educação de todo indivíduo. Portanto, pais e educadores necessitam ser grandes e fiéis companheiros nessa nobre caminhada da formação educacional do ser humano.