Ser satisfeito com nossa imagem corporal

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A imagem corporal é única. Ela é oriunda de um cruzamento de inúmeras hipóteses genéticas, de características diversas e com certeza é uma carteira de identidade para a vida, visto que ela é peculiar e intransmissível.

A cor do cabelo, dos olhos, a altura, o tamanho dos olhos, a espessura dos lábios, o comprimento dos membros, enfim, nossas características corporais são particularidades que em conjunto ditam como nos relacionamos com nós mesmos e com os outros. É importante salientar que muito mais do que expomos ao mundo, a imagem corporal corresponde à experiência interior que cada um de nós tem com o próprio corpo. A imagem corporal faz com que nos apoderemos de crenças, percepções, valores e pensamentos.

Quando de alguma maneira não estamos satisfeitos com nossa imagem corporal, trazemos à tona dificuldades como aceitação pessoal e problemas para nos relacionarmos com as pessoas e com o meio. Isso faz com que sentimentos de baixa autoestima, de desvalorização pessoal e de inadequação surjam com intensidade, trazendo como consequência a autodepreciação, o que é um primeiro passo para a depressão. A percepção da feminilidade / masculinidade também fica comprometida, já que sentimos que as nossas características físicas não são compatíveis com o que é esperado socialmente para o nosso gênero. Essa percepção distorcida faz com que não tenhamos relacionamentos favoráveis com as pessoas ao nosso redor. Há ainda o surgimento de distúrbios alimentares, já que não nos sentimos satisfeitos com o nosso corpo. Por fim, complicamos até mesmo a nossa vida sexual, na medida que nesse momento, temos que nos expor ao outro e não nos sentimos confortáveis para isso. Nos sentimos feios, com um corpo inadequado, deselegante e disforme. Então, ao invés de termos uma experiência prazerosa, relaxante e satisfatória, acabamos por vivenciar uma prática de tensão e ansiedade. Aos poucos, tendemos a evitar ao máximo a intimidade sexual.

Diante de todo esse quadro, compreendemos que se faz completamente necessária a alteração das percepções que temos da nossa imagem corporal. Para isso, não basta nos olharmos no espelho. Se realmente desejarmos modificar a percepção que temos de nossa imagem corporal, precisamos “olhar” com profundidade para nosso interior. Devemos nos lembrar que a resposta não está em mudar o nosso corpo e sim modificar nossas crenças, percepções e o que pensamos acerca dele.

Nunca é tarde para ser feliz!

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Há momentos em que a vida nos parece desgostosa, sem prazer, sem brilho, sem luz. Há um vazio de entusiasmo e de desafios. Dias e noites passam e não sentimos vitalidade alguma. Aparentemente, a vida deixou de ser saborosa.

Ficamos velhos por dentro e deixamos de sorrir de uma maneira autêntica, expondo uma real infelicidade. Desistimos de viver boas surpresas, passando somente a sobreviver. Não regamos a árvore da vida e esta deixa de florescer.

Tem se sentido dessa maneira? Lembre-se que a vida é curta e que a maioria dos dias podem e devem ser deliciosamente curtos, mas intensos.

Por isso, ame, pensando sempre em que quantas pessoas a seu redor são amáveis sem solicitar nada em troca. Os nossos sonhos de infância, antes tão bonitos e inspiradores, podem ser concretizados desde que caminhemos rumo a eles.

Se divirta, pensando em tudo o que já perdeu e já conquistou. Saboreie o seu prato favorito e acompanhe-o com a sua bebida predileta. Sinta o prazer que isso proporciona. Retome as suas boas raízes, pensando em quão bom você é e o quanto melhor você poderá ser.

Sonhe mais, se desprendendo das coisas ruins do passado e se apegando ao sentimento de liberdade que hoje você sente, que fará com que você se sinta ainda mais feliz. Saia da zona de conforto que se tornou desconfortável e parta para um novo projeto. Tudo o que vivemos é uma grande fonte de aprendizagem que nos permite nesse momento dar e receber muito mais que antes, curtindo a vida de uma maneira única: a sua maneira.

Liberte-se da ideia de que não conseguirá superar os obstáculos. Todos nós passamos por provações, tempestades, mas nenhum sofrimento é definitivo. A dor é passageira. Pare de alimentar o medo e a culpa e acredite no futuro. Fé na vida; fé em você mesmo.

Além disso, não deixe de falar ou fazer ou que deseja, no momento em que deseja. Descanse sim, mas divirta-se mais. Desligue os eletrônicos por pelo menos um curto tempo. Relaxe. Viaje mais, muito mais. Não se prenda a bens materiais. Eles são perecíveis e substituíveis. Deixe sua marca no mundo. Ensine, mas aprenda ainda mais. Sorria muito, mas muito mais. Declare-se para as pessoas que mexem com você, seja pai, mãe, esposo, filho…

Por fim, acredite na mudança! Tudo passa. A mudança se inicia a partir de uma gota de vida!

Não consigo fazer meu filho dormir!

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Você está vivenciando uma verdadeira guerra com seus filhos no momento deles irem dormir? As suas crianças inventam uma série de pretextos para se manterem acordadas como “só mais 05 minutos”, “estou com fome”, “estou com sede”, “desejo ir ao banheiro”, “estou com saudades de você”, entre outros? Siga as dicas para fazer seus filhos compreenderem que chegou a hora de dormir:

O primeiro passo é dedicar alguns minutos antes da hora de dormir para conversar com as crianças. Essa dica deve ser seguida especialmente por pais que trabalham durante todo o dia e têm pouco tempo para conversar com os filhos. As crianças apreciam muito os diálogos antes de irem se deitarem. Conversar sobre como ocorreu o dia e se a criança está feliz pode ser positivo para que ela se sinta à vontade e confortável para dormir.

As rotinas são fundamentais para o desenvolvimento da criança. Estão são também sinônimos de previsibilidade, que é sinônimo de segurança. Quando a criança é pequena, é recomendável que os pais criem um quadro ilustrado com imagens dos principais momentos que antecedem o dormir, como vestir o pijama, tomar água, escovar os dentes, ouvir uma história, o beijo de boa noite e apagar a luz. Esse quadro pode ser feito também com fotos da própria criança vivenciando esses momentos. Esse trabalho nada mais é do que uma agenda visual, que fará com que a criança compreenda que tudo o que está exposto deve ser seguido.

Negocie com seu filho, oferecendo escolhas a ele. De maneira alguma, ceda a pedidos que irão adiar a hora de dormir. Alternativamente, dê à criança a probabilidade de participar da rotina, fazendo escolhas, como por exemplo, permitir que esta escolha a história que deseja ouvir.

A calma e a firmeza são características cruciais para os pais no momentos de os filhos irem dormir. É visível que algumas crianças têm um grande poder de persuasão, já que tentam a todo tempo negociarem com os pais até que estes estejam exaustos. Caso você se sinta irritado, não se deixe envolver pela frustração. Fale com tranquilidade com a criança, de maneira assertiva, mantendo as regras definidas e não abrindo mão delas.

Agora, é so relaxar! Seu filho dormirá tranquilamente!

Como é difícil enfrentar o luto!

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A morte de alguém querido é algo extremamente complicada de encarar. Causa uma ferida intensa, dolorosa e difícil de cicatrizar. No início, essa ferida dói de maneira quase que insuportável, a ponto de muitas pessoas acreditarem que não conseguirão sobreviver a esse período.Não obstante, com o tempo essa ferida se fecha. A questão é que o processo para a cicatrização dessa ferida pode ser moroso e doloroso, especialmente quando os pais perdem um filho.

O que torna esse processo um pouco mais suave é compreender melhor a morte, aprendendo a fazer a conexão com o amor desse ente querido, agora falecido, e reaprender a viver sem ele.

Há casos em que se faz necessária a busca por ajuda especializada, no caso, a terapia, já que esta pode trazer muitos benefícios, na medida que faz o sujeito vivenciar um processo de reaprendizagem, descobrindo e reconhecendo a maneira peculiar de vivenciar o luto e encontrando as próprias ferramentas para alívio da dor.

O luto é dividido em fases, que seguem:

  • Entorpecimento

É sempre a primeira reação, muitas vezes acompanhada de descrença e choque, podendo durar de horas a dias, podendo também ser acompanhada por choro e raiva.Distúrbios somáticos, como dores de cabeça, dores no estômago, enjoos, desmaios, entre outros, além da negação da perda podem estar presentes como forma de defesa que o psíquico encontra para se proteger da situação.

  • Busca e saudade

 É o momento em que o sujeito vivencia a dor buscando maneiras de compreender o que está acontecendo.

  • Desorganização e desespero

Talvez esta seja a fase mais difícil, visto que há o reconhecimento da constatação da perda de uma maneira definitiva, havendo enorme risco de apatia e depressão com afastamento do meio social e das atividades rotineiras.

  • Reorganização e aceitação

Somente a partir dessa fase é que o sujeito reconhece que sua vida terá que se readaptar da melhor maneira possível, com sentimentos positivos e menos devastadores, o que permite uma aceitação e o retorno da independência e iniciativa.

Sendo assim, se está passando pelo luto, tenha calma e confiança em si mesmo e em sua capacidade. A dor não é definitiva, somente passageira, por mais dilacerante que seja. Certamente, todos nós conseguimos atingir a última fase do luto e voltar a viver com a nossa energia normal. Tenha fé em si mesmo e caso sinta necessidade, procure auxílio terapêutico.